ALAGOANO ILUSTRE

                                Nascido na  cidade de Palmeira dos Índios Alagoas, se Jacinto Silva estivesse vivo justamente hoje, 23 de Outrubro faria 79 anos de idade, mas o Blog do Mazzola faz questão de homenagear esse músico maravilhoso da Terra dos Caetés, que foi tão importante pra música nordestino quanto foi os grandes mestres: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marinez e sua Gente, Abdias, Trio Nordestino do Alagoano Mestre Zinho e muitos outros.  Jacinto Silva era considerado o Mestre do Côco de Roda, deu seus primeiros passos na música em 1942, cantando no Programa da radialista Odete Pacheco na Rádio Difusora em Maceió. Mas foi na cidade pernambucana Caruarú que ele se destacou, e alcançou reconhecimento artístico. Foi descoberto pela gravadora Rozenblit cantando nas rádios caruaruenses em 1962, onde gravou seu primeiro disco, trazendo sucessos como o baião: "Justiça Divina" de Onildo Almeida, e a moda de roda "Bambuê bambuá" de  Joaquim Augusto e Luiz Plácido. Além de excelente cantor era compositor nato, era conhecido como o malabarista do rítmo, com seu estilo próprio de cantar e suas características de dançar, no  auge fez parte de uma das melhores coletânea do genero nordestino chamada de Pau de Sebo onde tinha os melhores cantores da atualidade como: Jackson do Pandeiro, Marinez e e sua Gente, Elino Julião, Abdias, Trio Nordestino, Coroné Ludugero. Em sua carreira foram gravados 24 Lps, dois CDs e cerca de 200 composições. Vários artistas gravaram Jacinto Silva como: Jackson do Pandeiro, Kristal, Xangai, Quinteto Violado e etc. Também inspirou muitos artistas contemporâneos, como grupo Cascabulho e Silvério Pessoa que gravou em 2001 o CD "Bate o Mangá" com 14 músicas do artista. Ele morreu aos 68 anos, em 2 de março de 2001, em Caruarú, em decorrência de um câncer no fígado. Seu último trabalho foi o disco solo "Só não Dança quem não Quer". Gravado pela paradoxx, o CD ficou engavetado até que o produtor Zé da Flauta, do selo Mangroove, o lançou com uma tiragem de mil cópias.

Fonte: A Semana
                                            É isso ai galera! Vamos valorizar o que é nosso!