PAPO CABEÇA

PAPO CABEÇA, BIOGRAFIAS, VÍDEOS, NOTÍCIAS E MÚSICAS, TUDO ISSO COM UMA LINGUAGEM PRÓPRIA!!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BANDA CACHORRO URUBU EM TRIBUTO A RAUL SEIXAS



Há duas expressões, bem peculiares, comumente conhecidas pelo povo: "Chamar o Raul" e "Tocar o Raul". A primeira é de natureza agridoce e os bêbados a conhecem bem.
Já a segunda, refuta a tempos em que o rock brasileiro era poesia simples e direta, chegando aos ouvidos do advogado ao gari.
Eis que, há dez anos, surgia a banda Cachorro Urubu para rememorar essas canções. Para o público que é fã do baiano mais roqueiro do País, no dia 20 desse mês de agosto vai haver o “10º Tributo a Raul Seixas”, no Clube Fênix Alagoana, na Rua da Praia, Centro de Maceió. De acordo com a banda, haverá um show não cover, mas em homenagem ao pai do rock brasileiro.
O espetáculo começará às 22h e o investimento é de R$ 15. Os ingressos podem ser comprados nas lojas Eletrorádio Gomes, no Centro de Maceió, e em Arapiraca, e no Estúdio Poker, na Jatiúca.
A banda é formada por Ney Guedes nos teclados - que está no grupo desde o começo, junto com o cantor -; Dinho Zampier também nos teclados; Rodrigo Peixinho nas baquetas; Victor Lira nas seis cordas; e Júnior Beatle no baixo.
A Cachorro Urubu também vai contar com a maestria do trompetista Siqueira, da Conexão Latina, com o conjunto de metais. Nos backing vocals, a cantora Paulinha, da orquestra Golden Times, é quem encabeça o time dos timbres.
Ah, sim, e, claro, Phillipe Carvalho no violão e nos vocais - tamanha a semelhança entre a de voz dele com a de Raul, sendo rotulado de "Phillipe Seixas".
"O aniversário vai ser cantado por todos nós durante a madrugada"
Em entrevista ao Tribuna Hoje, o vocalista contou que já chegou a enviar gravações da banda para casa de festas, inclusive em Aracaju, e as pessoas pensarem que se tratava do próprio Raul cantando. E foi esse o motivo de mais de duas mil pessoas terem ido ao último Tributo a Raul Seixas, que aconteceu no Armazém Uzina, em Jaraguá, onde o evento, celebrava sua nona edição, e foi realizado no dia de aniversário de 21 anos da morte do ídolo, no dia 21 de agosto.
Esse ano, o evento é no sábado, dia 20 de agosto. "O aniversário vai ser cantado por todos nós durante a madrugada", diz Phillipe. Ele contou que a história da banda se confunde com a do evento – a Cachorro Urubu começou justamente para o Tributo e para o público fã e sedento de boa música.
Na última edição, houve a participação do blues da Barba de Gato – que também vai o show esse ano - e da vibe do Coelho DJ. Mas, segundo o frontman Phillipe Carvalho, de 39 anos, eles estão tendo cada vez menos apoio, chegando a colocar dinheiro do bolso para a realização efetiva do evento.
"Dá sempre um frio na barriga, porque não sabemos se o público vai comparecer em massa. Mas ele sempre vai. O que notamos é que uma 'pivetada' - de 4 a 15 anos de idade - costuma prestigiar muito a música de Raul e isso nos deixa muito felizes", comenta ele, enfatizando a transcendência das poesia e prosa cantadas pelo baiano.
Essa assertiva pôde ser vivida por eles. "Crianças ao lado do palco, cantando as músicas junto a seus pais... É muito bonito! Cada uma tem uma música que mais gosta. O meu sobrinho, por exemplo, gosta bastante de 'Eu nasci a dez mil anos atrás'. Eu e Phillipe inclusive fizemos uma brincadeira com ele", lembra o guitarrista Victor Lira, rindo.
Na minha opnião é a melhor banda que melhor interpretou o Rei do Rock Brasileiro.
Fonte: Tribuna Hoje.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

NUAS NA INTERNET: AS VÍTIMAS SÃO ELAS





Big Brother Brasil, A Fazenda e toda sorte de “realities shows” que transformam anônimos - ou quase isso - em celebridades têm, há bastante tempo, despertado em meninos e meninas a ideia de que a fama é capaz de transpor e vencer todas as barreiras.
Hoje os jovens não sonham em ser médicos, advogados, professores ou astronautas, mas, sim, famosos. Pelo custo que for, desde que o objetivo seja alcançado.
Num país onde personagens são cultuados pelo que aparentam ou pelo que têm, não é de se surpreender que crianças, adolescentes e muitos adultos espelhem-se em famosos-por-coisa-nenhuma do que em bons e célebres profissionais.
Não há como reprovar que nossas crianças sonhem com a fama, comportamo-nos como se isso por si só bastasse e como se fosse realmente o que mais importa. Acima de valores e de princípios, aliás, honra - o que é isso mesmo?
Na última semana fiquei surpresa e assustada com imagens divulgadas na internet - em especial pelo whatsapp - de garotas alagoanas nuas. As imagens foram feitas com o consentimento, ao menos é o que parece. E concluindo a partir das histórias que muito se ouve, ambas podem ter sido vítimas de ex-namorados ou de alguém que se apoderou de forma furtiva destas imagens.
Decerto que muitos dos leitores lembram do caso da atriz Carolina Dieckmann. Vazaram suas fotos depois que seu computador foi para a manutenção. A confusão que a atriz fez foi tamanha que o Congresso Nacional elaborou a Lei Carolina Dieckmann, que visa a tipificação de crimes cibernéticos.
O que causa estranheza não é tanto a existência das fotos das garotas alagoanas, mas sua divulgação. Provavelmente essas meninas não queriam ganhar fama a esse preço, mas aqueles que tiveram acesso a essas imagens acreditaram que sua divulgação seria algo aceito socialmente.
O mais incrível é que as imagens são aceitas, sua exposição causa euforia em quem as vê, isso porque é muito cômodo julgar o outro, o desconhecido, aquele que passa por um constrangimento. Chato seria se fôssemos nós, mas os outros?! tranquilo...
Lamento pelas meninas, lamento por quem divulgou, mas lamento muito mais por essa sociedade de hipócritas. Muitos que apontam condenando não se preocupam em entender o contexto e ver que as vítimas são exatamente as meninas, e preferem julgar como se essa ação não fosse por si bem pior do que se expor para uma câmera.
Com isso quero deixar aqui meu apoio às vítimas de vazamento de imagens íntimas, mas também um conselho: antes de se aventurarem a registrar imagens que não querem que caiam na internet, pensem muito bem. Pois o que vemos hoje são lobos loucos por mais uma ovelha que lhes deem o prazer do “linchamento em praça pública”. 
Por: Candice Almeida