PAPO CABEÇA

PAPO CABEÇA, BIOGRAFIAS, VÍDEOS, NOTÍCIAS E MÚSICAS, TUDO ISSO COM UMA LINGUAGEM PRÓPRIA!!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A Tragetória de MARCUS GARVEY (Idealista Negro)


Marcus Garvey, o idealista do movimento de “volta para a África”
O "primeiro herói" jamaicano é considerado um dos maiores ativistas da história do movimento nacionalista negro e seu nome é citado em músicas de diversos artistas.
Escrito por
Tatiana Ivanovici
– 18/02/2011

Marcus Mosiah Garvey (Saint Ann’s Bay, Jamaica, 17 de agosto de 1887 – Londres, 10 de junho de 1940) foi um comunicador, empresário e ativista jamaicano. É considerado um dos maiores ativistas da história do movimento nacionalista negro. Garvey liderou o movimento mais amplo de descendentes africanos e é lembrado como o principal idealista do movimento de “volta para a África”, inclusive, seu nome é citado em músicas de vários artistas como Burning Spear e Bob Marley.


Ele criou um movimento de profunda inspiração para que os negros tivessem a “redenção” da África e pra que as potências coloniais européias desocupassem o continente. Garvey fundou em 1914, a Associação Universal para o Progresso Negro ou AUPN (Universal Negro Improvement Association, mais conhecida como UNIA). O lema da instituição era era “One God! One Aim! One Destiny!”, em portguês, Um Deus! Uma aspiração! Um destino!

Os objetivos da UNIA eram:
- a promoção da consciência e unidade na raça negra, da dignidade e do amor
- o desenvolvimento da África, livrando-a do domínio colonial e transformando-a numa potência
- protestar contra o preconceito e a perda aos valores africanos
- estabelecer insituições de ensino para negros, onde se ensinasse a cultura aficana, também
- promover o desenvolvimento comercial e industrial pelo mundo
- auxiliar os despossuídos em todo o mundo

Garvey viajou o mundo e viu da perto a miséria que os negros sofriam, ele dedicou toda sua vida a favor da causa negra. Exerceu uma importante influência nos movimentos, que, mais tarde, libertaram a África do domínio colonial europeu. Apesar de ter sido criado como metodista, Marcus Garvey se declarava católico, seu pensamento religioso era fundamentado numa interpretação da Bíblia, especialmente do Velho Testamento.

Marcus e seus seguidores identificavam-se com a história das tribos perdidas de Israel, vendidas aos senhores de escravos da Babilônia. Essa metáfora inicial gerou uma série de imagens simbólicas que se tornaram constantes na tradição oral dos rastas: “Babilônia”, “Zion”, etc. Numa das profecias atribuídas a Marcus Garvey, previa-se que um Rei Negro seria coroado na África e que esse rei seria o líder que conduziria os negros do mundo inteiro à redenção.

Quando em 1930, Rastafari Makonnen foi proclamado rei da Etiópia, adotando o título de “Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Sua Majestade Imperial, Leão Conquistador da Tribo de Judá, Eleito de Deus”, os líderes religiosos e seguidores de Garvey na Jamaica reconheceram nele o Rei Negro de que o profeta havia falado.

Fonte:http://www.doladodeca.com.br

Nenhum comentário :

Postar um comentário