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quarta-feira, 24 de abril de 2013

EXERCITAMOS, EM ALAGOAS, UMA DEMOCRACIA CAPENGA!



Todo mundo fala em liberdade com a convicção da palavra intima, próxima, mas quando o convite nos chega para levantar essa bandeira-coletiva  em praça pública a pergunta é inevitável: Haverá lanche, transporte, ajuda de custo?
De tanto acostumar com benesses do transporte, lanchinho e afagos no ego para levar o povo às ruas ou às manifestações “populares” o SISTEMA nos aprisionou a geracional cultura do coronelismo alagoano.
Nossa cidadania tem um preço?
Estamos nos refestelando cada vez mais em nossa poltrona do comodismo com a velha desculpa do: Ah! Isso não vai dá em nada mesmo.
Marco Feliciano e tantos outros políticos que nos cerceiam os direitos de ir e vir são produtos genuinamente nosso, ou Made in Brazil.
Produto legitimo desse nosso  inexplicável imobilismo popular.
Exercitamos, em Alagoas, uma democracia capenga. Somos abduzidos pelo que nos seduz ou quem sabe a festa pela festa. Chova ou faça sol.
Tornamos-nos passivos com a política do pão e circo.
Fragmentamos-nos em uma complexa torre de Babel. Podemos até falar línguas diferentes, mas, deveríamos ter  um ideal comum, não é mesmo?
Juntar lutas? Nem pensar!
Estamos isolados dentro de lutas desiguais.
Em  Alagoas ouvimos muitos e tantos os silêncios , seja das muitas organizações do movimento negro, seja das muitas organizações dos movimentos das mulheres, estudantes, seja dos muitos e diversos sindicatos, seja das diversas entidades.
Feliciano mais do que o representante de uma comissão “menor! é  um fundamentalista que carrega o  projeto bem engendrado de um partido conservador que busca impor um código-língua como a única forma de comunicação. É o estado inquisidor, ditador, com recursos e benesses para um determinado território em detrimento ao outro.
 Feliciano está dentro do princípio da democracia, seu poder não é divino, foi dado por seus eleitores. Cabe aos demais parlamentares deter este cara- como bem o disse a militante negra do Distrito Federal, Luiza Junior.
A intolerância institucionalizada acende fogueiras, segrega, sequestra possibilidades e oportunidades.
Estabelecer o respeito entre iguais é dever do estado, mas se o estado põe mordaça é hora do povo que vota e acredita que pode ir além ocupar as ruas.
Dia  05 de maio em Alagoas é dia de celebrar o respeito às diferenças.
Tod@s!

Fonte: Blog Raízes de Áfricas: Arisia Barros

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