PAPO CABEÇA

PAPO CABEÇA, BIOGRAFIAS, VÍDEOS, NOTÍCIAS E MÚSICAS, TUDO ISSO COM UMA LINGUAGEM PRÓPRIA!!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

ARTISTA REVELAÇÃO ALAGOANO DE 2013


                                                    


João Daniel Maia


Biografia

Quando ouvia alguém dizer que um artista completou tantos anos de carreira eu ficava sem entender a partir de quando se começa a contar para começar a chamar alguma atividade de carreira. Parei, refleti, acho que posso chamar de carreira o tempo que venho buscando alguma coisa. Atuar com música sempre foi um desejo, desde a minha infância. A partir dos 12 eu já tinha um violão comigo, e todo mundo da minha rua no bairro do Feitosa sabia tocar. Sim, sou alagoano, de Maceió.

Voltando. Como eu não queria ficar de fora, sempre carregava comigo um tonante por onde quer que fosse.

Com uns 15 anos eu já era um menino danado nessa coisa de música. Buscava nos sites de cifras músicas do KLB, Jota Quest, Calcinha Preta, Limão com mel, Soweto entre outras coisas. Legião Urbana era de praxe, Djavan já sinalizava sua presença nas minhas tentativas de tocar Sina e Flor de lis. Em casa meu pai me apresentava os primeiros toques de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, muito forró.

Com essa mesma idade, eu me convidei a fazer parte do coral da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Feitosa. Enquanto moleque eu me vi com a responsabilidade de fazer o violão em várias missas, que seriam transmitidas na rádio comunitária do bairro.

Passado um ano, lembro-me bem, sai do coral, tentei cantar ao vivo na rádio, mas o negócio não foi tão bom. Eu me desanimei, passou mais um ano, já estava com 17. E foi no segundo do ensino médio do colégio Marista de Maceió que eu comecei a levar o violão e fazer os primeiros shows nos intervalos das aulas. O repertório já tinha mudando, já estava na onda de Cássia Eller, Nando Reis, Milton Nascimento, Beto Guedes, Alceu Valença, Zé Ramalho. Esse contato foi facilitado pela minha aproximação com trabalhos em rádio como locutor de um programa de Pop Rock e MPB.

No terceiro do ensino médio, o negócio começou a ferver mais ainda. Tudo era festa e eu comecei a levar o violão mais ainda para o colégio. 2005 acabou. Totalmente sem pretensões de fazer música, fui ao encontro do jornalismo, não passei na UFAL e em 2006 entrei no cursinho IBC onde conheci Jackson Maciel e Raoni Cavalcanti que me incentivaram e juntos formamos uma banda de reggae no qual eu assumi o vocal. Somaram-se a banda Lucas Dread e Cristiano Monteiro. Na metade do ano já estava cursando jornalismo no Cesmac.

Entre vários ensaios aos domingos de manhã, tive que começar a pensar rápido para tirar músicas que eu não era nem um pouco acostumado a tocar. Com uns seis meses a Banda Meditação tocou, teve suas experiências, e em menos de seis meses a Meditação acabou. Passado menos de três meses do rompimento, já em março de 2007, me juntei com mais dois amigos, João Paulo e Álvaro Motta, e formamos a Banda Resistência. A partir daí, não paramos mais. Os ensaios eram aos finais de semana, a proposta era levar música própria ao público. Comecei a compor mais intensamente. Fizemos shows importantes no cenário do reggae local. Olhamos para cada integrante nos demos conta que éramos a primeira formação, a Meditação.

Um divisor de águas na minha trajetória foi a classificação da música Negro de minha autoria no XII Festival de Música Alagoana do Sesc (Femusesc), em 2010. A Banda Resistência aprendeu a tocar no metrônomo para atuar no palco junto com a Orquestra de Tambores de Alagoas. O negócio deu certo e eu aprendi que eu posso fazer muito mais.

Em 2011, a banda Resistência deu uma pausa nas apresentações e a partir daí surgiu a ideia de dar continuidade a produções que não eram necessariamente reggae. Passei a tomar as primeiras lições de guitarra com o músico e produtor Ricardo Lopes. Após várias aulas chegamos à conclusão que poderíamos gravar um disco para registrar as minhas canções.

Já em 2012, a Banda Resistência voltou renovada, sedenta por palcos e decidimos registrar as músicas que estávamos tocando desde o início. Nesse mesmo ano me mudei para Juiz de Fora/MG para uma especialização em TV e Cinema. Aqui iniciei a gravação de algumas músicas.

Em Maceió, as gravações do meu projeto solo e da banda estão em andamento. Esse ano (2013), durante uma pausa das sessões de gravação da Resistência, no estúdio do Xameguinho, tive a satisfação de gravar a nossa segunda parceria: a música O bairro do Reginaldo. Essa gravação também marca a minha parceria Fran Oliveira, Guga Max e Márcio Costa. A primeira parceria com o Xameguinho foi um xote denominado Abra os Braços.

Agradeço a todos que leram até o final. Tantas palavras para dizer que sou um artista que tem apenas duas músicas próprias gravadas do meu projeto solo. Essas duas músicas me realizam e me fazem produzir mais. Elas me lembram de que há tantas a saírem do forno, fruto de pensamentos, de uma carreira com turnês no colégio, nos estúdios, palcos, quarto da casa, qualquer lugar.


Como todo bom compositor, também envereda por diversos gêneros musicais, como um forró-xote (O bairro do Reginaldo) de sua autoria, que vem sendo cantado nos quatro cantos do Estado de Alagoas, uma singela homenagem aos forrozeiros e suas raízes.

Nosso Blog tem o orgulho, no melhor sentido da palavra, e exaltar o artísta revelação de Alagoas! Que com muita humildade, talento e muita criatividade vem se destacando no cenário musical alagoano, que logo vai conquistar o Brasil e o mundo.



Parabéns DANIEL MAIA!

Que JAH esteja sempre convosco e ilumine sua carreira.




OBS: Acessem o Link: http://www.youtube.com/watch?y=BgC1/2Q24JA
























Nenhum comentário :

Postar um comentário